Ser feminina não é sinal de fraqueza
Eu sempre tive que falhar.
Falhar das piores formas que eu nem imaginava que seria possível.
E isso me ensinou algo importante.
Para isso, quero te contar uma situação:
Quando eu estava no meu último ciclo da faculdade, eu estagiava num lugar muito aquém do que eu realmente esperava para a minha carreira.
Tinha chefes ruins, pessoas pessimistas, ambiente sujo e tudo que você imagina de ruim, tinha naquele lugar.
Era como se tudo que estivesse ali, nascesse e morresse ali.
Cada dia era um sufoco chegar naquele ambiente e ver que eu podia muito mais, mas naquele momento aquilo é que mantinha minhas contas pagas.
Eu fui me adaptando aquele lugar de uma forma como se eu precisasse me diminuir para caber, como se ela fosse o fim da minha jornada profissional.
Até que um dia eu disse para mim mesma:
“Isso aqui é temporário, não estudei tanto para morrer na praia”.
E te digo:
A vida se movimenta quando tomamos a decisão e não quando ficamos revoltadas.
Porque eu fiquei, durante muitos e muitos meses presa numa revolva.
Revivendo a cena clássica: de chegar, trabalhar, reclamar e sair me sentido horrível.
Como se eu fosse vítima daquele lugar.
Mas eu não era.
E aqui vai 3 coisas que eu fiz na época e podem te ajudar:
Tenha claro para onde você está indo (sua meta principal) e olhe para isso nos dias ruins.
Faça uma ação todos os dias (mesmo que seja treinar uma apresentação pessoal para uma entrevista, por exemplo.)
Cuide da sua autoestima: não negocie para ir na academia, fazer terapia e manter sua mente organizada (E lembre-se: o nosso exterior transparece o nosso interior).
Quando não se tem o cenário ideal, você cria esse cenário ideal.
Mostrando para as pessoas o seu verdadeiro valor.
E sendo uma pessoa de valor.
Tem a máxima daquele livro Dar e Receber:
“As pessoas mais bem-sucedidas não são as que mais tomam, mas as que mais dão com sabedoria”.
E é por isso que eu trabalho: para ajudar outras mulheres a nunca sentir essa sensação que eu senti nessa época. Porque se tem algo que nascemos para ser é:
Completas.
E autênticas.
Não aceite menos do que isso!
Taiane.